por Ciexpress
O artigo "Elementos rstruturais e tecnológicos de políticas de indexação em sistemas de bibliotecas universitárias brasileiras", dos pesquisadores André Luiz Appel e Lais Pereira de Oliveira, explora os avanços e desafios das políticas de indexação em bibliotecas universitárias no Brasil. O estudo investigou elementos estruturais e tecnológicos desses documentos formais, essenciais para a organização da informação e recuperação de dados em ambientes acadêmicos.
As políticas de indexação desempenham papel importante na unificação de processos e na garantia de consistência temática na representação da informação. A pesquisa destaca que esses instrumentos proporcionam maior precisão na recuperação de dados pelos usuários, refletindo diretamente na qualidade do serviço bibliotecário.
Entre as 69 universidades analisadas, apenas 11% apresentaram políticas formais publicamente disponíveis em seus portais institucionais. Esse dado evidencia uma lacuna na padronização de procedimentos e sugere a existência de práticas informais não documentadas, dificultando a gestão eficiente da informação.
O estudo identificou que, apesar da presença de tecnologias tradicionais, como o formato MARC 21 e padrões AACR 2, poucas instituições incorporaram recursos mais avançados, como o RDA. Essa resistência ao uso de tecnologias inovadoras pode limitar a interoperabilidade e o compartilhamento de dados entre bibliotecas.
Instituições como a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) se destacaram por políticas abrangentes, que contemplam tanto a representação descritiva quanto temática. Esses modelos servem como referência para outras universidades que desejam aprimorar seus processos.
A ausência ou limitação de políticas de indexação reflete diretamente na organização dos acervos e na experiência do usuário. Segundo os pesquisadores, instrumentos bem estruturados oferecem não apenas suporte técnico, mas também fortalecem a governança da informação nas bibliotecas universitárias.
Outro ponto de destaque foi a diversidade de fontes utilizadas para controle de autoridades, como o Library of Congress, Subject Headings (LCSH) e o Vocabulário Controlado da USP. Essas ferramentas são essenciais para a padronização dos registros e o intercâmbio de dados entre instituições.
Os pesquisadores recomendam que futuras investigações explorem metodologias complementares, como entrevistas e questionários, para mapear práticas informais ou instrumentos ainda não publicados. Além disso, sugerem a adoção de normativas internacionais, como ISO 999 e ISO 5963, para fortalecer a padronização.
A pesquisa conclui que, embora os avanços tecnológicos ainda sejam tímidos, há potencial para a adoção de novas tecnologias e a publicização de políticas mais consolidadas. A interoperabilidade e a abertura de dados devem estar no centro das discussões futuras, promovendo a transformação digital nas bibliotecas universitárias brasileiras.
Para mais informações sobre a pesquisa, acesse o artigo completo em:
APPEL, André Luiz; OLIVEIRA, Lais Pereira de. Elementos estruturais e tecnológicos de políticas de indexação em sistemas de bibliotecas universitárias brasileiras. Ciência da Informação Express, Lavras, v. 6, 2025. DOI: 10.60144/v6i.2025.130.
*Texto elaborado com apoio de Large Language Model ChatGPT.
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